Saúde é o principal problema apontado por brasileiros, diz Datafolha
Pesquisa
aponta que 45% da população identifica a saúde como principal
deficiência do país, cifra que é maior que a soma dos cinco outros
problemas mais apontados
por Marcelo Leitte, de São Paulo
Três
governos do PT produziram unanimidade raras vezes vista: 45% dos
brasileiros identificam a saúde como principal problema do país, revela
pesquisa Datafolha contratada pela Interfarma
(Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).
Desde 2008 persiste essa
liderança às avessas. O sistema dual do Brasil, em que serviços privados
de saúde rivalizam com a pretendida universalidade do SUS (Sistema
Único de Saúde),
parece estacionado na fronteira da própria ineficiência.
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Saúde é vítima da falta de organização, dizem especialistas
por Cláudia Collucci, de São Paulo
Desorganização é a palavra
que sintetiza bem o estado em que se encontra hoje o sistema de saúde
brasileiro e que permeou as discussões durante o Fórum a Saúde do
Brasil, realizado pela
Folha.
Houve consenso entre os
palestrantes de que faltam ordenação da rede de assistência e integração
entre os setores público e privado e de que sobram entraves à inovação
científica e tecnológica.
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Radiografia da saúde no país mostra regiões africanas e europeias
de São Paulo
O panorama da saúde no
Brasil se caracteriza pela existência de regiões “africanas” e
“europeias”, quando se trata da distribuição de médicos.
Em Estados como o Maranhão
e o Pará, o total de médicos por mil habitantes é inferior a 1 – índice
similar ao de países como a África do Sul (0,76, segundo a Organização
Mundial de Saúde).
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Setor da saúde sofre escassez crônica de recursos
por Gustavo Patu e Johanna Nublat, de Brasília
Dos
pilares do ambicioso modelo de seguridade social criado pela
Constituição de 1988, o SUS (Sistema Único de Saúde) é o que enfrenta
maiores entraves orçamentários.
Enquanto os gastos
públicos brasileiros com Previdência, assistência social e amparo ao
trabalhador são comparáveis, como proporção da economia, aos do Primeiro
Mundo, a saúde padece
de escassez crônica de verbas.
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Modelo em que SUS se inspirou também vive crise no Reino Unido
por Leandro Colon, de Londres
O Serviço Nacional de
Saúde (NHS, na sigla em inglês) britânico, modelo no qual o SUS
brasileiro se inspirou, está sob alerta após recentes prejuízos e
descumprimento de metas.
Considerado modelo de
gestão, o sistema dá sinais de estagnação, sobretudo pela combinação
entre falta de dinheiro, população maior e estrutura saturada.
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Opinião: Governo deve centrar verba na área social
por Adib D. Jatene, especial para a Folha
O SUS completa 25 anos. A
Constituição de 1988, que o criou, estabeleceu no artigo 196 que “saúde é
direito do cidadão e dever do Estado”. Até então, a população se
dividia em três categorias:
1) pacientes privados que pagavam pelo atendimento; 2) segurados da
Previdência, que chegaram a consumir 30% da arrecadação previdenciárias;
3) o grande grupo que não tinha cobertura ou recursos, incluindo os
rurais.
Simultaneamente, o artigo
199 estabeleceu que a atividade era livre à iniciativa privada. A
consequência foi a organização de dois setores.
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Setor privado gasta mais que o governo na área da saúde
por Érica Fraga, de São Paulo
De
cada R$100 investidos em saúde, R$54 saem dos bolsos das famílias e dos
caixas das empresas. Os R$46 restantes vêm do setor público.
Segundo
especialistas, entre os países que adotam o sistema de saúde universal,
o Brasil é o único onde o gasto do governo com saúde (46% do total) é
inferior ao
investimento privado.
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Hospitais testam novo modelo de remuneração para reduzir custos
por Cláudia Collucci, de São Paulo
Hospitais
privados e planos de saúde lançaram um projeto-piloto para testar um
novo modelo de remuneração, visando reduzir os custos e melhorar os
serviços.
A
experiência prevê a troca do sistema atual, em que os hospitais recebem
com base nos itens envolvidos na internação. No novo esquema, o
pagamento seria por um
pacote com valor fechado para o conjunto de procedimentos.
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Depressão é uma das principais causas de afastamento do trabalho
por Cláudia Collucci, de São Paulo
A
depressão e outros transtornos ansiosos figuram entre as quatro causas
mais frequentes de afastamento do trabalho, segundo dados de 2013 do
Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS). Só a depressão foi responsável por 61.044
afastamentos.
As
estimativas da OMS (Organização Mundial da Saúde) não são animadoras.
Na próxima década, a doença será a mais comum no mundo, ultrapassando
moléstias cardiovasculares
e câncer.
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Torneiro mecânico frequenta Caps há 7 anos
por Aretha Yarak, de São Paulo
Há
15 anos, Antônio de Oliveira, 45, se descobriu alcoólatra. “Precisei ir
ao fundo do poço para enxergar o que estava acontecendo”, conta.
Internado
por causa de uma pancreatite hemorrágica, deu início ao tratamento
contra o álcool com remédios e acompanhamento psicológico e social num
dos 80 Caps (Centro
de Atenção Psicossocial) mantidos pelo município de São Paulo.
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Judicialização na saúde faz desigualdade avançar, dizem especialistas
por Cláudia Collucci, de São Paulo
Dois
terços das ações judiciais contra o SUS no Estado de São Paulo para
aquisição de remédios são iniciadas por pessoas com convênios médicos
particulares ou que
frequentam clínicas privadas.
É
o que revela levantamento inédito da Secretaria de Estado da Saúde. O
estudo mostra que 65% das prescrições na origem dos processos partem de
médicos particulares.
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População idosa vai triplicar nos próximos 20 anos
por Cláudia Collucci, de São Paulo
O
Brasil está envelhecendo numa velocidade maior que a das sociedades
mais desenvolvidas, o que produzirá grande impacto nos sistemas de
saúde, com elevação dos
custos e do uso de serviços.
Segundo
estimativas do IBGE, nos próximos 20 anos a população acima de 60 anos
vai mais do que triplicar, passando dos atuais 22,9 milhões (11,34% da
população)
para 88,6 milhões (39,2%).
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Com 1 médico a cada 1.260 habitantes, Maranhão é Estado menos atendido
por Bruno Abbud, de São Paulo
Levantamento feito pela
Folha a partir de dados atualizados do CFM (Conselho Federal de
Medicina) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
mostra que o Maranhão é o Estado brasileiro com o maior índice de
habitantes por médico – com 5.390 profissionais para
6.794.301 habitantes, a conta fecha em um médico para cada 1.260
pessoas (0,79 médico para cada 1.000 habitantes, de acordo com cálculo
específico do setor).
Os
vizinhos Pará (1 médico para cada 1.094 habitantes), Amapá (1 para cada
1.011) e Acre (1 para cada 885) completam o ranking dos Estados que
mais necessitam profissionais
na atenção básica.
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Mais da metade dos brasileiros adultos está acima do peso
por Mariana Bomfim, de São Paulo
Os brasileiros estão cada vez mais obesos, de acordo com pesquisa do Ministério da Saúde.
Em
2012, ano do último dado disponível, 51% da população adulta estava
acima do peso ideal e 17,5% era obesa. Os números são maiores do que em
2006, quando 46,6%
estava acima do peso e 11,4% sofria com a obesidade.
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Mais Médicos expõe gargalo estrutural no atendimento médico no país
por Johanna Nublat, de Brasília
Ao
distribuir quase 10 mil profissionais pelo interior do país e
periferias de capitais, nos últimos seis meses, o programa Mais Médicos
ampliou o acesso ao primeiro
atendimento, mas evidenciou outros gargalos: filas e longas esperas
para exames, procedimentos e consultas com especialistas.
“O
próprio médico cubano está sentindo que ‘morre na praia’ no Brasil.
Outro dia um me disse que [em Cuba] fazia o atendimento no posto, mas
conseguia apoio do especialista.
E que, aqui, parece que o paciente está parado”, diz Kátia Barbosa,
secretária de Saúde de Santa Luzia (MG), com 213,3 mil habitantes.
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Cubano do Mais Médicos vira celebridade na periferia do Recife
por Daniel Carvalho, de Recife
Nas
ruas da Mustardinha, bairro pobre da zona oeste do Recife, o cubano
Arnais Albriza, 44, é uma celebridade. No Brasil pelo programa Mais
Médicos, ele é abordado
a todo instante pelas estreitas passagens da comunidade.
Desde
novembro de 2013, Albriza atende até 30 pacientes por dia. “Estava
fazendo falta um médico assim”, diz Edileuza das Neves, 59, dona de um
bar no bairro.
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Opinião: Programa Mais Médicos é paliativo midiático do governo
por Roberto Luiz d’Avilla, especial para a Folha
Após
nove meses do seu lançamento, a cada dia o Mais Médicos confirma sua
vocação eleitoreira, evidenciando fragilidades técnicas e jurídicas.
Como
jogada de marketing feita para angariar votos e simpatias, ele
sintetiza a forma simplista como os gestores buscam a solução para os
problemas que afetam a
população.
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País fica de fora de estudos na saúde por excesso de burocracia
por Rafael Garcia, de São Paulo
O
Brasil é um país com bom potencial para ampliar sua participação no
mercado mundial de pesquisas clínicas, mas tem perdido oportunidades em
razão da demora dos
órgãos reguladores em autorizar projetos, o que envolve três
instâncias.
Quando
uma empresa farmacêutica se junta a um hospital para testas uma droga,
precisa antes ter o protocolo de pesquisa aprovado por um CEP (Conselho
de Ética em
Pesquisa), normalmente ligado ao próprio centro, que o encaminha à
Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa). Em paralelo, aspectos de
segurança são avaliados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária).
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Mesmo com programa federal, 17 milhões de crianças nunca foram ao dentistas
por Daniel Lomonaco, de São Paulo
Após
uma década de Brasil Sorridente, programa do Ministério da Saúde com
investimentos em serviços públicos de odontologia, a saúde bucal
brasileira melhorou. Dados
da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal de 2010, que concentra as
informações mais recentes sobre o tema, mostram que o país deixou de ter
incidência média de cáries e agora tem baixa incidência do problema.
Ao
mesmo tempo, a pesquisa mostra que 18% das crianças de 12 anos nunca
foram a um dentista. Essa idade é usada como referência porque
representa o começo da dentição
permanente. Além disso, a última Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios do IBGE que abordou o tema, a de 2008, aponta que 52% das
crianças de zero a 9 anos (17,2 milhões) não conhecem um consultório
dentário.
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Governos arrecadam R$25 por atendimento médico, diz tributarista
por Bruno Abbud, de São Paulo
Para
cada atendimento médico que se faz no Brasil – tanto em hospitais
públicos, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), como em privados – o
governo arrecada,
em média, R$25.
A
informação é do especialista Gilberto Luiz do Amaral, presidente do
Conselho Superior do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e
Tributação), que apresentou
a palestra “Impactos da Tributação Brasileira na Saúde”, durante o
segundo e último dia do Fórum a Saúde do Brasil, promovido pela
Folha em São Paulo.
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Brasileiros se dividem entre pagar mais imposto ou plano de saúde, diz Datafolha
por Daniel Lomonaco, de São Paulo
A
pesquisa “Panorama da Saúde no Brasil”, apresentada nesta quarta-feira
(26) pelo Datafolha, revelou que os brasileiros se dividem sobre o
caminho a ser seguido
pelo sistema público de saúde no país.
O levantamento foi feito em parceria com a Interfarma e divulgado no Fórum a Saúde do Brasil.
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Convidados divergem sobre financiamento da saúde público e privada
por Mariana Bomfim, de São Paulo
A
qualidade e o financiamento dos sistemas público e privado de saúde no
Brasil provocaram polêmica em painel do Fórum a Saúde do Brasil,
realizado pela
Folha nesta quarta-feira (26) em São Paulo.
Para
Mário Scheffer, professor de medicina da USP, o Brasil optou, com o SUS
(Sistema Único de Saúde), pelo financiamento estatal. Mas, segundo ele,
o país está
destinando dinheiro público para o setor privado através do repasse de
recursos – o que acontece quando a rede privada atende pacientes do SUS.
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Para médico, ‘antiético’ é não testas medicamentos em brasileiros
por Gabriela Sá Pessoa, de São Paulo
João
Massud Filho, médico e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina
Farmacêutica criticou a fraca presença do Brasil nos projetos de
pesquisa clínica e disse
que a dificuldade de se realizar testes em pacientes no país é
antiético com a população. Massud foi o último convidado a falar no
Fórum a Saúde do Brasil, organizado pela Folha, que terminou nesta
quinta-feira (27).
“A
aprovação ética no Brasil é complicada, existe uma tutela sobre os
pacientes. A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) rejeita os
projetos porque está
dizendo que o paciente não pode ser submetido à pesquisa”.
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Saúde no Brasil é subfinanciada e mal gerida, diz secretário David Uip
por Mariana Bomfim, de São Paulo
Na abertura do segundo dia do Fórum a Saúde do Brasil, realizado pela
Folha nesta quinta-feira (27) em São Paulo, o secretário de
Estado da Saúde de São Paulo, David Uip, disse que o financiamento da
saúde no Brasil é insuficiente e prejudicado por desperdício, pela
execução repetida de trabalho e por corrupção.
O
secretário afirmou que o governo federal está gastando menos,
proporcionalmente, a cada ano, enquanto as fatias do financiamento da
saúde referentes aos Estados
e municípios estão aumentando.
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Ideologia dificulta tratamento de doenças mentais, dizem especialistas
de São Paulo
Os
médicos Rodrigo Affonseca Bressan, professor e coordenador do Programa
de Esquizofrenia da Unifesp, e Luiz Tenório de Oliveira Lima,
secretário-geral da Sociedade
Brasileira de Psicanálise de São Paulo, discutiram como a ideologia de
profissionais da saúde atrapalha o tratamento de transtornos mentais no
Brasil.
O painel “Doenças da vida moderna” encerrou o primeiro dia de debates e palestras do Fórum a Saúde do Brasil, promovido pela
Folha no Tucarena, em São Paulo.
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Brasil vive ‘revolução da longevidade’, diz médico Alexandre Kalache
por Mariana Bomfim, de São Paulo
A
sociedade brasileira passa pela revolução da longevidade, afirmou o
médico e presidente do Centro Internacional da Longevidade, Alexandra
Kalache, nesta quinta-feira
(27), durante o Fórum a Saúde do Brasil, realizado pela Folha em São Paulo.
Kalache
citou dados sobre a evolução, nas últimas décadas, e as estimativas
para o futuro da taxa de fecundidade e da expectativa de vida ao nascer.
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‘Programa Mais Médicos tem objetivo eleitoreiro’, diz professor da USP
por Bruno Abbud, de São Paulo
Na
manhã desta quinta-feira (27), o secretário de Gestão do Trabalho e da
Educação na Saúde, Mozart Sales, e o professor titular de urologia da
USP, Miguel Srougi,
travaram um dos debates mais quentes do Fórum a Saúde do brasil. O
embate ocorreu durante o painel “Efetividade do programa Mais Médicos”.
Para
Srougi, que inaugurou o debate, o governo deveria utilizar uma maioria
de médicos brasileiros no programa, em vez de cubanos, e sempre
acompanhados de uma equipe
mustidisciplinar, com enfermeiros e paramédicos, no interior do país.
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Falta de acesso a contraceptivo é violência contra mulher, diz médico
por Alessandra Braz, de São Paulo
Ao falar da “via-crúcis do paciente”, no Fórum a Saúde do Brasil, realizado pela
Folha em São Paulo, o médico Drauzio Varella afirmou que a maior
violência que o Estado promove contra as mulheres pobres é o difícil
acesso aos métodos contraceptivos.
Varella
lembrou que o Brasil deve rever as suas taxas de natalidade e que o
índice (de 1,74 filho por mulher, segundo o IBGE) não revela a realidade
do país. Ele,
que viaja muito pelo Brasil, diz que sempre prefere ir às periferias
para conhecer situações reais.
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Modernização do SUS é o princial desafio da saúde, diz ministro
por Bruno Abbud, de São Paulo
Na
abertura do Fórum a Saúde do Brasil, realizado na manhã desta
quarta-feira (26) em São Paulo, o ministro Arthur Chioro (Saúde)
enumerou os desafios da área no
país.
Logo
no início da fala, o ministro lembrou o aniversário de 25 anos do SUS
(Sistema Único de Saúde), que ocorreu em outubro passado. “O SUS tem
sido fundamental
para promover a solidariedade, a justiça social e a inclusão no
Brasil”, destacou Chioro. Segundo ele, no ano passado, houve 1,5 bilhão
de consultas médicas e 12,8 milhões de internações pelo sistema no
Brasil.
(Continue lendo)
Relação entre saúde e inovação é ‘mal resolvida’, afirma executivo
por Gabriela Sá Pessoa, de São Paulo
Antonio
Brito, presidente-executivo da Interfarma, criticou a falta de
incentivo à pesquisa clínica e farmacêutica no país no painel
“Obstáculos e potenciais da
inovação no Brasil”, do Fórum a Saúde do Brasil, da Folha.
Com
metáforas bem-humoradas e menções frequentes a convidados sentados na
plateia, como o médico Drauzio Varella, Britto disse que ainda se
espantas com a dificuldade
que os profissionais de saúde têm para sanar dúvidas na área.
(Continue lendo)
Rafael Bicalho
Publicitário do Conselho Nacional de Saúde
Ministério da Saúde - SE/CNS - Sala 109B
(
+55 (61) 3315–3576/2560
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Rede Nacional Lai Lai Apejo:População Negra e Aids
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