Nas últimas décadas, as dinâmicas sociais imprimiram grandes mudanças na sociedade brasileira, gerando uma complexidade social, econômica, demográfica, ambiental e de saúde, sem precedentes, o que lançou importantes desafios defensores e gestores do SUS. Em continuidade à estratégia de identificar e valorizar as práticas mais inovadoras e produzir evidências para a gestão, o Conselho Nacional de Saúde, com a cooperação técnica da OPAS/OMS Brasil, está desenvolvendo o Laboratório de Inovação sobre técnicas de participação dos cidadãos na implementação de políticas públicas de saúde. O objetivo desse laboratório é identificar as principais características das práticas participativas e deliberativas implantadas no Brasil e na Itália, produzindo subsídios para os Conselheiros de Saúde e para o gestor no processo de Participação Social no SUS. Assim, Municípios e Estados que desenvolveram estratégias inovadoras de inclusão dos cidadãos nos processos decisórios podem, e devem enviar a sua experiência para a OPAS/OMS Brasil. Participe enviando um relato breve da experiência do seu Município ou Estado para apsredes@bra.ops-oms.org. Essas contribuições serão fundamentais para alimentar as práticas e os instrumentos, objetos do laboratório de inovação sobre participação social, promovido pelo Conselho Nacional de Saúde com a cooperação técnica da OPAS. Entenda - Os Laboratórios de Inovação surgem com o objetivo de produzir e de disseminar conhecimentos capazes de apoiar as três esferas de governo no processo de inovação da gestão das Redes de Atenção à Saúde (RAS). Focados na proposição de soluções, de práticas e de instrumentos inovadores para a gestão de RAS, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, voltam-se aos gestores (nacionais, estaduais, regionais e municipais) e a outros atores interessados em promover e em desenvolver Redes de Atenção à Saúde no SUS. Concebendo inovação da gestão como uma mudança que induz ao melhoramento de um ou de mais de um resultado de gestão, seja ele relacionado ao desempenho, à satisfação dos usuários, à qualidade, à eficiência, à eficácia ou à transparência, parte do pressuposto de que uma “coisa nova” não é necessariamente uma solução inovadora, mas sim algo cujo caráter de inovação depende diretamente do contexto no qual é desenvolvido.
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